Azul (AZUL4): prejuízo líquido ajustado de R$ 324,2 milhões no 1T24, queda de 55,4%
13 5월 2024 - 9:34PM
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A Azul teve prejuízo líquido ajustado de R$ 324,2 milhões no
primeiro trimestre, queda de 55,4% sobre o resultado negativo de um
ano antes, segundo dados divulgados pela companhia aérea.
Já a receita líquida total somou R$ 4,678 bilhões, 4,5% maior do
que no mesmo período de 2023. A Azul atribui o resultado a um
ambiente de demanda saudável, receitas auxiliares robustas e o
crescimento de outras unidades de negócio.
O lucro operacional da companhia ficou em R$ 800,7 milhões entre
janeiro e março, 73,2% maior do que o reportado no primeiro
trimestre de 2023. A margem operacional foi de 17,1%, crescimento
anual de 6,8 pontos porcentuais.
O Ebitda subiu 37,4% na mesma base comparativa, para R$ 1,415
bilhão, recorde histórico para um primeiro trimestre. A margem
Ebitda ficou em 30,3%, alta de 7,2 pontos porcentuais ano contra
ano. “Isso confirma claramente nossa capacidade de crescer e
expandir margens ao mesmo tempo”, diz a aérea no release de
resultados.
Os resultados da Azul (BOV:AZUL4)
referentes às suas operações do primeiro trimestre de
2024 foram divulgados no dia 13/05/2024.
Teleconferência
Dentre os pontos destacados na teleconferência sobre os
resultados da companhia no primeiro trimestre de 2024, a operação
no Rio Grande do Sul foi destaque. A Azul espera retomar operações
no Rio Grande do Sul, se não diretamente em Porto Alegre, a partir
da realocação para outras localidades como Caxias e Santa Maria,
disse o presidente-executivo da companhia aérea, John Rodgerson,
nesta segunda-feira.
O Rio Grande do Sul representa cerca de 10% da oferta da Azul,
mas a empresa não vai alterar suas projeções devido às enchentes
históricas que assolam o Estado há dias.
Rodgerson acrescentou que a Azul vai receber uma aeronave da
Embraer este mês e um Airbus no mês que vem e que as adições de
capacidade este ano estarão concentradas no terceiro e quarto
trimestres.
“Esse ano teremos um segundo trimestre menos movimentado, com
recuperação no segundo semestre”, aponta o CEO da companhia.
VISÃO DO MERCADO
Analistas destacam a margem recorde de lucro antes de juros,
impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês)
alcançado pela companhia no primeiro trimestre de 2023, com alta
anual de 37%. As ações da companhia subiam 2,18%, a R$ 11,28, às
14h40 (horário de Brasília) desta segunda-feira.
O crescimento do Ebitda foi destaque na análise do Itaú BBA. O
banco ressaltou que a empresa de linhas aéreas parece mais próxima
da orientação (guidance, em inglês) fornecida para 2024. Para
chegar ao valor estimado para este ano, a companhia precisaria
alcançar o crescimento de Ebitda de 22% ao ano nos próximos três
trimestres. A principal nuvem no céu da Azul a dívida líquida, que
aumentou no trimestre. A alavancagem, contudo, permaneceu estável
em 3,7 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda (que cresceu e
compensou a alta do endividamento).
O balanço apresentou números de tráfego com ASK (assentos
disponíveis por quilômetro) aumentando 3% na comparação anual
enquanto RPK (passageiros pagos por quilômetro) cresceu 2%,
resultando em um fator de ocupação 1 ponto percentual mais baixo,
de 79%. O CASK (custo por assento-quilômetro), por sua vez,
diminuiu 6% na comparação anual, de acordo com o BBA, em especial
considerando a redução de 19% nos preços do combustível. O banco
destacou que o valor também guarda relação com a frota mais
eficiente da Azul, que consome menos combustível por ASK.
“Na nossa visão, essa rentabilidade excepcional no primeiro
trimestre reflete a disciplina de rendimento e eficiência de custos
da Azul”, considera o BBA, que recomenda o nome como Outperform
(performance acima da média, similar à compra), com preço alvo
estimado em R$ 24,00
O Goldman Sachs reforçou que ainda é possível observar riscos
positivos para o guidance, considerando os preços de combustíveis
para jatos 8% mais baixos em relação ao primeiro trimestre. O dado
poderia sustentar uma melhoria de cerca de 3 pontos percentuais nas
margens para a Azul. A análise do banco estrangeiro sugere também
que o mercado permanece saudável em 2024, com adições de capacidade
limitadas por parte dos concorrentes (o que beneficia a companhia).
Por isso, há manutenção na aposta pela companhia aérea, com
manutenção da recomendação de compra, uma vez que a Azul deve
manter o poder de precificação em uma indústria mais racional e o
foco na reconstrução da lucratividade.
O JPMorgan destacou que a Azul “oferece uma assimetria
significativa para o lado positivo nos níveis atuais, mesmo
assumindo diluição patrimonial decorrente do acordo com
arrendadores”. O banco mantém a classificação Overweight (exposição
superior, similar à compra), com atualmente negociando a 4,2 vezes
o valor da companhia sobre Ebitda para fim de 2024, em especial
comparando com os partes que, excluindo a Gol, negociam a 4,7
vezes.
Os resultados da Azul, para o Bradesco BBI, reforçaram
trajetória de crescimento e indicam recuperação em curso. O
guidance pareceu possível para 2024, em especial considerando o
cenário com demanda saudável e ambiente de preços favorável. O
banco destacou, ainda, a possibilidade da Azul se fundir com a Gol,
o que geraria cerca de R$ 1,3 bilhão a R$ 1,7 bilhão de sinergias
anuais. A recomendação para o nome segue Outperform, com preço alvo
para final de 2024 estimado em R$ 40,00.
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney,
Estadão
AZUL PN (BOV:AZUL4)
과거 데이터 주식 차트
부터 5월(5) 2024 으로 6월(6) 2024
AZUL PN (BOV:AZUL4)
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