CBA (CBAV3): prejuízo líquido de R$ 30 milhões no 1T24
07 5월 2024 - 10:14AM
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A Companhia Brasileira de Alumínio registrou prejuízo líquido de
R$ 30 milhões no primeiro trimestre de 2024, o que representa uma
reversão sobre o lucro registrado durante o mesmo período do ano
anterior, no valor de R$ 89 milhões.
As perdas são menores quando o resultado é comparado com o
intervalo dos três últimos meses de 2023, época em que a empresa
apurou prejuízo de R$ 586 milhões, conforme mostra o balanço da
empresa divulgado na noite desta segunda-feira, 6.
Segundo a CBA, o prejuízo foi impulsionado pelo resultado
financeiro líquido negativo em R$ 145 milhões, decorrente da
variação cambial negativa, em conjunto com o maior saldo de
dívidas. A empresa destaca, por outro lado, melhora no ajuste a
valor de mercado para os contratos futuros de energia em função de
um melhor cenário de preços.
O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização
(Ebitda) ajustado da CBA atingiu R$ 146 milhões, acima dos R$ 84
milhões apurados em igual período de 2023 e superior aos R$ 102
milhões do trimestre anterior. Já a margem Ebitda ajustada foi de
9%, cinco pontos porcentuais superior na comparação anual.
A receita líquida somou R$ 1,7 bilhão, recuo de 12% na
comparação anual e 11% menor ante o trimestre anterior. Pesou sobre
o indicador a influência da queda anual de 8% no preço médio do
alumínio negociado na LME (London Metal Exchange), que encerrou o
período com a tonelada comercializada a US$ 2.199. Em igual
intervalo de comparação, outro fator que impulsionou a diminuição
na receita foi a apreciação de 5% do real frente ao dólar.
Os resultados da CBA (BOV:CBAV3)
referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2024 foram
divulgados no dia 06/05/2024.
VISÃO DO MERCADO
Bradesco BBI
A CBA reportou Ebitda ajustado de R$ 115 milhões (excluindo
vendas de terrenos de R$ 31 milhões; crescimento de 13% no
trimestre e 37% em base anual), ficando acima dos R$ 92 milhões
esperados pelo Bradesco BBI e da estimativa de consenso de R$ 82
milhões. A diferença em relação ao nosso modelo é explicada
principalmente pelo desempenho de custos melhor do que o esperado,
que foi novamente o principal destaque positivo do trimestre,
principalmente devido aos menores custos de matérias-primas e à
contínua melhoria operacional nas fundições (smelters).
Os volumes totais de vendas de alumínio ficaram praticamente em
linha com o esperado, com queda de 6% no trimestre e avanço de 13%
em base anual, com volumes primários de 66 mil toneladas (-14% no
trimestre e +25% em base anual), downstream em 32 mil toneladas
(estável no trimestre e -3% em base anual) e reciclagem, 22 mil
toneladas (+13% no trimestre e +8% em base anual). Os menores
volumes trimestrais são explicados principalmente por volumes
sazonalmente mais fracos durante o primeiro trimestre, enquanto o
aumento anual se deveu a segmentos mais fortes de
construção/eletrificação e à estabilização operacional em algumas
salas fornos. “Observamos também que a companhia vendeu mais
produtos de valor agregado no 1T24 versus o 4T23, principalmente
tarugos”, avalia o BBI.
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney,
Estadão
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