Eletrobras: Ministério da Fazenda envia ofício com nomes de candidatos indicados ao conselho fiscal
09 4월 2024 - 11:26PM
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Em comunicado aos acionistas, a Eletrobras informou que o
Ministério da Fazenda enviou um ofício com nomes de candidatos
indicados ao conselho fiscal para eleição em assembleia geral
ordinária e extraordinária (AGOE), a ser realizada em 26 de
abril.
A Eletrobras (BOV:ELET3) (BOV:ELET5) (BOV:ELET6) informou que os
nomes indicados são: Marcos Barbosa Pinto, que concorrerá à vaga de
conselheiro fiscal titular, e Rafael Rezende Brigolini, que
concorrerá à vaga de conselheiro fiscal suplente.
“A indicação dos candidatos está sob análise do comitê de
pessoas da companhia, responsável pela verificação do atendimento
aos requisitos de elegibilidade previstos na Lei das Sociedades por
Ações e no Regulamento de Indicação de Representantes em Conselhos
e Diretorias das Empresas Eletrobras. O resultado dessa análise
será devidamente divulgado pela companhia, na forma de um novo
aviso aos acionistas”, informou a Eletrobras.
Eletrobras: Governo quer ter maior poder sobre a
empresa, diz Moody’s
Com 46,5% do capital ordinário da Eletrobras, o governo
brasileiro está “contestando os limites do seu controle estratégico
sobre companhia”, diz a Moody’s.
Conforme explica o relatório da agência internacional da
avaliação e ranking de risco, a principal empresa de energia do
país, o governo federal tem uma representação de votos limitada a
10% na Eletrobras.
“O governo contesta a constitucionalidade da restrição de voto
no Supremo Tribunal do país, ao mesmo tempo que procura uma solução
negociada na CCAF, a agência federal de mediação e conciliação, que
exige que todos os acionistas deliberem modificações nos acordos
existentes”, explica a Moody’s.
Com maior peso e controle de voto, o Estado poderia ter maior
interferência os atuais planos de negócios da Eletrobras. Desde que
a empresa foi privatizada, a estratégia da companhia inclui a
redução de gastos com pessoal, a integração da subsidiária Furnas
na controladora e a negociação com os credores para reduzir sua
dívida compulsória.
Interferência do governo na Eletrobras
Conforme analisada, a elétrica Eletrobras e a Vale são empresas
que, na visão da Moody’s, podem sofrer mais ou menos interferência
governamental de acordo com as mudanças dos interesses
políticos.
No documento “Empresas estatais enfrentam riscos crescentes de
governança à medida que prioridades políticas mudam”, os
especialistas da Moody’s analisaram que a polarização política, as
mudanças nas prioridades do governo e as crescentes tensões sociais
aumentam os riscos desencadeados por mudanças políticas para as
empresas estatais da América Latina.
“A boa governança aumenta a resiliência de uma entidade aos
riscos de crédito, mas as mudanças das prioridades governamentais
podem forçar as empresas estatais a mudar os modelos de negócios ou
as missões públicas de estarem alinhados com políticas
governamentais não relacionadas que enfraquecem suas metas
financeiras”, afirma o relatório especial.
Atualmente, o Brasil é classificado pela agência como nível de
crédito “Ba2” estável.
No âmbito das empresas, a estatal Petrobras está como “Ba1”, a
mineradora Vale, “Baa3” e a Eletrobas “Ba2”.
Segundo a Moody’s, empresas com governanças fortes conseguem
reduzir os riscos de crédito para entidades que estão expostas a
riscos ambientais ou descarbonização, por exemplo. Enquanto isso,
aquelas com ratings mais baixo tendem a adotar políticas
financeiras mais agressivas e governança mais fraca, o que limita
sua capacidade de aliviar sua exposição a riscos.
A governança se correlaciona estreitamente com a qualidade do
perfil de crédito das companhias.
Informações Terra
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