Vibra Energia fecha os primeiros acordos para fornecer energia renovável a postos de sua rede
05 10월 2021 - 11:31PM
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A Vibra Energia, antes conhecida como BR Distribuidora, fechou
os primeiros acordos para fornecer energia renovável a postos de
sua rede, abrindo um novo nicho de negócios que a companhia
pretende agora ampliar, inclusive por meio de possíveis parcerias,
disse ao Scoop o diretor de Operações, Logística e Sourcing,
Marcelo Bragança.
As operações foram realizadas por meio da Targus,
comercializadora de energia adquirida pela Vibra (BOV:BRDT3) em
transação concluída no início de 2021.
A energia negociada com os postos virá de instalações solares de
pequeno porte, conhecidas como geração distribuída, mas a empresa
também tem desenvolvido projetos para construção de usinas maiores
de geração limpa, que venderiam a energia em modelo conhecido como
autoprodução.
“Já temos hoje cerca de 400, 500 postos comprando energia da
Targus através de geração distribuída, e já temos alguns projetos
de autoprodução”, disse Bragança. “Hoje o tema do momento é a
resiliência em energia. O grande pavor das empresas é que falte
energia para produzir”.
Nos acordos de autoprodução, os compradores da energia costumam
ser grandes empresas que querem travar seus custos com o insumo e
garantir acesso a geração renovável. Nesses casos, a Vibra pode
assumir o investimento na implementação de usinas eólicas ou
solares em troca de um contrato de longo prazo para a venda da
produção a seus clientes, geralmente por ao menos 15 anos.
“Muitas empresas estão nos procurando para gerar a própria
energia. Temos feito projetos de autoprodução. E temos discussões
aqui para ampliar, acelerar esse crescimento. Seja com movimentos
orgânicos ou até por movimentos inorgânicos, de eventualmente
buscar parcerias com outras empresas para acelerar esse processo”,
afirmou Bragança.
A Vibra ampliou a atuação em negócios ligados a energia limpa e
transição energética desde sua privatização, com a saída da
Petrobras do quadro de acionistas, em contraste com um foco
anterior nos combustíveis fósseis.
Os planos da companhia também incluem o setor de gás,
considerado combustível de transição—embora tenha assinado contrato
com o BNDES para vender sua fatia na distribuidora capixaba ES Gás,
que será privatizada, a Vibra quer crescer na comercialização do
insumo.
“Tomamos a decisão de sair da distribuição de gás, que é um
mercado muito regulado. Por outro lado, estamos nos posicionando na
comercialização. Até 2025, queremos estar entre os cinco maiores
comercializadores de gás do Brasil e entre as cinco maiores
empresas de comercialização de energia do Brasil”, disse
Bragança.
As ambições da companhia se apoiam em planos do governo
brasileiro de fomentar a competição no setor de gás por meio de uma
abertura no mercado, até então francamente dominado pela estatal
Petrobras.
Uma reforma aprovada em março pelo Congresso visa incentivar
negociações bilaterais pelo insumo, como ocorre no chamado mercado
livre de eletricidade, voltado a grandes empresas.
ETANOL, BIOMETANO
A Vibra também pretende avançar na comercialização de etanol,
por meio de uma associação com a brasileira Copersucar, e nas
vendas de biometano, um gás considerado 100% renovável por ser
fabricado a partir de vinhaça, subproduto do etanol. Para este
último, a companhia fechou acordo com a ZEG, do mesmo grupo da
comercializadora de energia Capitale.
A associação com a Copersucar deve estar operacional no ano que
vem, nascendo já como líder de mercado no Brasil, com capacidade de
movimentar 9 milhões de metros cúbicos por ano e mirando também
exportações, incluindo de etanol segunda geração, segundo
Bragança.
Em biometano, a ideia da Vibra é apoiar parceiros na produção do
insumo em troca do direito de comercialização. “Vamos oferecer esse
biometano para clientes B2B – indústrias, empresas de forma geral —
e também eventualmente nos postos”.
Outros negócios no radar da Vibra Energia incluem a
comercialização do chamado diesel verde, ou HVO, que a Petrobras
estuda produzir, além de vendas de hidrogênio verde, produzido a
partir de fontes renováveis. “Já tem um mercado nascente de
hidrogênio verde na Europa. O Brasil não tem, mas vai ter. Temos
conversas com alguns players que estão discutindo produção aqui”,
disse Bragança.
Informações TC
Vibra Energia ON (BOV:VBBR3)
과거 데이터 주식 차트
부터 6월(6) 2024 으로 7월(7) 2024
Vibra Energia ON (BOV:VBBR3)
과거 데이터 주식 차트
부터 7월(7) 2023 으로 7월(7) 2024